MENSAGEM DO PRESIDENTE DA PAEL RS
EMINENTE Ir.´. CLAUDIO SCANDOLARA
E NÓS?
Quem sabe faz à hora.
Maçom, não espera acontecer. O passado serviu para obtenção de conhecimento,
mas não serve para ficarmos aguardando que traga as soluções. O futuro serve
para manutenção da esperança e nele deveremos colher os frutos e os resultados.
Só o presente nos dá a satisfação do aprendizado e nos lança à alegria do
objetivo alcançado. Não precisamos “ir embora”,
aqui no hoje, no presente, temos a nossa passárgada. Mas não adiante
estarmos Maçom, precisamos “ser” Maçom. O “ser” implica trabalho, ação, em
direção do que propaga a doutrina. Ação no presente, neste vasto plano da
existência humana, com olhos nos irmãos,
no plano horizontal e de joelhos, com olhos para a verticalidade, em honra e
glória ao Supremo Arquiteto do Universo.
Partindo desta
reflexão, fico pensando na existência da Instituição Grande Oriente do Brasil,
com nascente no Estado Francês, libertário, de muita luta, para fazer valer a
“liberdade”, a “igualdade” e a “fraternidade”. Também de lá emergiu a
tripartição dos Poderes, tendo a figura do iluminista Montesquieu como seu grande
idealizador e elaborador sistemático, através da teoria inserida em sua obra “O
Espírito das Leis” (1748), muito embora antes de Montesquieu, outros grandes
pensadores como Platão, Aristóteles (Política) e John Locke já tivessem
expostos idéias de um Estado e uma forma de governo sem tiranias e absolutismos,
na busca de um Estado justo e democrático, com igualdade de direitos.
Mas coube a Montesquieu a explicitação da
forma mais detalhada e estruturada de um
Estado com os três poderes. Em Montesquieu encontra-se o parâmetro do
constitucionalismo, para fugir das concepções das monarquias absolutistas.
Neste sistema por ele elaborado nasceram os “freios e contrapesos”, onde nenhum
dos três poderes tem autonomia absoluta sobre a sociedade e nem sobre os outros
poderes.
Necessariamente,
devem os poderes agir em conjunto, para que no Estado possa existir uma
igualdade social e governamental.
Aqui vem a pergunta
contida no título do presente trabalho, E NÓS?
Sabido por Maçons e
também por alguns não maçons que, originários da França, usamos a mesma fórmula
política/administrativa de Montesquieu, mas cabe a cada chefe de poder e a cada
um dos maçons ao Grande Oriente vinculado, zelar, exigir e fazer valer que esta
tripartição de poderes seja exercida, efetiva e verdadeiramente utilizada. Sem
independência, autonomia, suporte material, a cada um dos poderes, a harmonia é
uma falácia. O conhecimento da doutrina e aprofundamento na prática devem ser os
verdadeiros pilares de tal regime, firmando a argamassa que moldará nossos
passos e atos.
TFA
Claudio Scandolara
Presidente PAELRS
Visite o site da PAEL RS
www.paelrs.com.br
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