quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MENSAGEM DO PRESIDENTE DA PAEL RS
EMINENTE Ir.´. CLAUDIO SCANDOLARA

E NÓS?

Quem sabe faz à hora. Maçom, não espera acontecer. O passado serviu para obtenção de conhecimento, mas não serve para ficarmos aguardando que traga as soluções. O futuro serve para manutenção da esperança e nele deveremos colher os frutos e os resultados. Só o presente nos dá a satisfação do aprendizado e nos lança à alegria do objetivo alcançado. Não precisamos “ir embora”,  aqui no hoje, no presente, temos a nossa passárgada. Mas não adiante estarmos Maçom, precisamos “ser” Maçom. O “ser” implica trabalho, ação, em direção do que propaga a doutrina. Ação no presente, neste vasto plano da existência humana, com  olhos nos irmãos, no plano horizontal e de joelhos, com olhos para a verticalidade, em honra e glória ao Supremo Arquiteto do Universo.
Partindo desta reflexão, fico pensando na existência da Instituição Grande Oriente do Brasil, com nascente no Estado Francês, libertário, de muita luta, para fazer valer a “liberdade”, a “igualdade” e a “fraternidade”. Também de lá emergiu a tripartição dos Poderes, tendo a figura do iluminista Montesquieu como seu grande idealizador e elaborador sistemático, através da teoria inserida em sua obra “O Espírito das Leis” (1748), muito embora antes de Montesquieu, outros grandes pensadores como Platão, Aristóteles (Política) e John Locke já tivessem expostos idéias de um Estado e uma forma de governo sem tiranias e absolutismos, na busca de um Estado justo e democrático, com igualdade de direitos.
 Mas coube a Montesquieu a explicitação da forma mais detalhada e estruturada  de um Estado com os três poderes. Em Montesquieu encontra-se o parâmetro do constitucionalismo, para fugir das concepções das monarquias absolutistas. Neste sistema por ele elaborado nasceram os “freios e contrapesos”, onde nenhum dos três poderes tem autonomia absoluta sobre a sociedade e nem sobre os outros poderes.
Necessariamente, devem os poderes agir em conjunto, para que no Estado possa existir uma igualdade social e governamental.
Aqui vem a pergunta contida no título do presente trabalho, E NÓS?

Sabido por Maçons e também por alguns não maçons que, originários da França, usamos a mesma fórmula política/administrativa de Montesquieu, mas cabe a cada chefe de poder e a cada um dos maçons ao Grande Oriente vinculado, zelar, exigir e fazer valer que esta tripartição de poderes seja exercida, efetiva e verdadeiramente utilizada. Sem independência, autonomia, suporte material, a cada um dos poderes, a harmonia é uma falácia. O conhecimento da doutrina e aprofundamento na prática devem ser os verdadeiros pilares de tal regime, firmando a argamassa que moldará nossos passos e atos.

TFA
Claudio Scandolara
Presidente PAELRS

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