terça-feira, 21 de janeiro de 2014

ELEITA NOVA DIRETORIA DA 
LIGA DA DEFESA NACIONAL
 No dia 21.01.14 as 9:30 horas após a segunda chamada, conforme previsto no edital, foi realizada a eleição para a nova diretoria executiva da Liga da Defesa Nacional - Rio Grande do Sul.

Após a contagem dos votos o resultado foi o seguinte:
Presidente : Júlio Cézar Benites Teixiera
1º Vice Presidente - Álvaro Raul Cruz Ferreira
2º Vice Presidente - Marco Elias Dangui Pinheiro

 Blog Rito Brasileiro saúde os eleitos e ratifica o seu apoio.
Convidamos todos para abrirem em sua Cidade um Núcleo da Liga da Defesa Nacional.


HISTÓRICO DA LDN

1. A Liga da Defesa Nacional - LDN é uma entidade cívico-cultural, fundada em 7 de setembro de 1916, por uma plêiade de ilustres patriotas, liderados pelo poeta Olavo Bilac.
A Liga   tem   personalidade   jurídica  própria,   autonomia   administrativa, duração indeterminada  e  jurisdição  em  todo  o Território   Nacional,   exercendo   as  suas atividades  através  de    uma   Diretoria Nacional,   em  Brasília   e  Diretorias e/ou Representações instaladas em alguns Estados.
2. A   ata  de  fundação, lavrada  de  próprio  punho  por   OLAVO BILAC, contém a relação histórica dos seus fundadores,   entre  os  quais  cidadãos da estirpe do Dr. Pedro Lessa,   Dr. Miguel Calmon,  Dr. Wenceslau Braz  (à época,   Presidente  da República),   Almirante Alexandrino de Alencar   (à época,   Ministro   da   Marinha), General   Caetano de  Farias   ( à época,  Ministro  da  Guerra),  Conselheiro   Ruy Barbosa, Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves,  Dr.  João  Pandiá Calógeras (à época, Ministro da Fazenda), Monsenhor Vicente Lustosa,  Dr. Miguel Couto   e   o poeta Coelho Neto.
3. A finalidade da entidade, consubstanciada no seu Estatuto inicial,  datado  de 23 de setembro de 1916 -    "robustecer na opinião pública nacional  um   elevado sentimento de patriotismo",  continua  em  vigor  nos  dias    atuais.  Também no Estatuto inicial  foi expresso que a entidade  seria independente de qualquer  credo político, religioso ou filosófico, definindo,   ainda,   que  o  Presidente  da Liga  seria sempre   o   Presidente  da  República,  tanto  que  o  Dr. Wenceslau Braz foi o seu primeiro  Presidente   e   primeiro    signatário   do  Estatuto.  Tal postura indicava a preocupação  dos  fundadores  em dar à nova entidade uma grandeza concordante com   a   sua   finalidade.     Em 1986,    a    reforma     estatutária,   considerando a impraticabilidade    do    acesso   ao    Presidente    da    República, colocou-o como Presidente de Honra.
Em passado já distante, a LIGA teve Diretorias ou Representações em todos os Estados. O falecimento ou o envelhecimento de muitos desses dirigentes, sem que outros cidadãos  se dispusessem a assumir o encargo – que é honorífico e, por isso mesmo, não remunerado – de representar a LIGA  no seu Estado, fez com que a Entidade ficasse sem representação na maioria dos Estados.
Em     Janeiro    de    2009,    restavam   ativas   as Diretorias do Rio Grande do Sul (inquestionavelmente a mais atuante dentre todas as Diretorias), de Santa Catarina, do Paraná, do Rio de Janeiro (berço da LIGA) , do Ceará, do Piauí, do  Maranhão e as Representações de São Paulo, da Paraíba, do Pará e de Rondônia e em vias de instalação, as do Amazonas e de Roraima
4. Pelo   valioso   teor   das  suas i déias  cívico-patrióticas e pela presença,  no seu quadro de dirigentes, de figuras de destaque nacional, a Liga teve, pôr muito tempo, uma marcante   atuação,    assessorando  os  dirigentes do País no que se referia a civismo e a patriotismo.       Pêlos serviços prestados à sociedade brasileira, na sua área de atuação,  foi   considerada   de Utilidade  Pública Federal pelo Decreto n°

67576, de 16 Nov 70,   condição reafirmada pôr Decreto de 7 de fevereiro de 1997. A Liga é agraciada com a Ordem do Mérito Naval,  do Mérito Militar   e   do   Mérito Aeronáutico e  com  as Medalhas  Cruz do Mérito da Educação Cívica ,Tamandaré, Pacificador e Imperador D. Pedro II.
5.A sua  participação  na  vida  nacional     está   bem  expressa pela proposta feita  ao Governo, que resultou na obrigatoriedade   do ensino do português nas colônias de imigrantes,   que    até    então   ensinavam   apenas o idioma do país de origem.   Também a   inclusão  do   ensino   formal   de   assuntos   ligados   ao  civismo e ao patriotismo,  nas escolas,   com    ênfase    para    o   canto   do    Hino   Nacional, o culto  à  Bandeira  e  o  conhecimento  da  história  pátria, teve origem em sugestão desta Entidade.

Mais recentemente, quando esteve em pauta a celebração de um Acordo entre o Brasil e os Estados Unidos da América, para utilização da Base de Lançamento de Foguetes de Alcântara, Acordo considerado por muitos – e pela Direção da Liga da Defesa Nacional  - como ofensivo à soberania nacional, esta Entidade desenvolveu extraordinário trabalho de alerta,  dirigido aos mais diversos escalões de direção da vida nacional, pregando a rejeição do Acordo. O Acordo foi rejeitado e preservada a soberania nacional sobre a Base de Alcântara

6.A LIGA tem utilizado em muitas das suas mensagens anuais, a busca pela conscientização dos nossos cidadãos, a partir da juventude, de que a palavra CIDADANIA não expressa apenas a  garantia de DIREITOS, mas também e com maior ênfase, aponta para  a obrigatoriedade do cumprimento dos DEVERES, posto que  somente o cumprimento dos DEVERES, pelos cidadãos, nas suas múltiplas atividades na sociedade, assegurará os DIREITOS de cada um.

Como exemplo, cita a LIGA o DEVER do Estado de prover educação para o povo; o DEVER do Professor, de ensinar... e o DEVER do aluno – ESTUDAR!
No momento atual a LIGA vem se empenhando, junto aos Poderes Constituídos e irmanada com outras instituições – a ORGANIZAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO  DA ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, o CLUBE DE ENGENHARIA DE BRASILIA e o INSTITUTO BRASILEIRO DE ENGENHARIA, para conscientizar os nossos dirigentes, nos Três Poderes e o nosso povo em geral, sobre o risco que corre o BRASIL de, num futuro distante, perder a soberania sobre  pedaços da nossa Pátria,  na AMAZÔNIA. Aqueles que acompanham o assunto, assustam-se diante de concessões, em reservas contínuas, de grandes glebas desse importante  pedaço da nossa Pátria a etnias indígenas, fato que se associa  à incompreendida aprovação, pelo BRASIL,em 13 de setembro de 2007, da DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS, objeto da  Resolução da Organização das Nações Unidas. Aqueles que se encontram distantes das grandes decisões nacionais certamente gostariam de saber em que se baseou o nosso representante na ONU – ou por ordem de quem –  para  aprovar um documento QUE CONTÉM TEXTOS QUE FEREM A NOSSA LIVRE GESTÃO SOBRE O NOSSO POVO, QUE INCLUI OS SILVICOLAS QUE HABITAM A AMAZÔNIA.
Assusta-nos também, a presença de grande quantidade de ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONG), integradas por cidadãos de outros países, sem controle do Estado Brasileiro, em vastas regiões da AMAZÔNIA. O assunto é tão importante que decidimos colocá-lo como um item de nosso site
              ITEM 15- AMAZONIA:OCUPAÇÃO, DEFESA e GUARDA
                         onde será tratado com profundidade

7. Anualmente comemoramos a Semana da Pátria , em todo o Território Nacional.. Pois bem,   a  Semana da Pátria, formalmente  não existe. Ela se inicia em data variável, quando, para ser efetivamente uma semana, segundo o entendimento da LIGA, deveria ter sempre início no dia 1º de setembro, para terminar no dia 7 de setembro,  o Dia da Independência - este formalmente criado -  Lei 5.571, de 28 de novembro de 1969
 Desde o ano 2000, tem a LIGA uma proposta para criação da Semana da Pátria - proposta renovada em 2007-   formalizando-se a sua existência, com o seu início  em 1º de setembro – que seria denominado Dia da Defesa Nacional – e término no Dia da Independência7 de setembro. Registramos, por importante, a definição de Defesa Nacional, dada por OLAVO BILAC, no dia 7 de Setembro de 1916, definição que se mantém atual e que é apresentada a seguir, no texto original:   
A defesa nacional é tudo para a Nação. É o lar e a Patria; a organização e a ordem da familia e da sociedade; todo o trabalho, a lavoura, a industria, o commercio; a moral doméstica e a moral politica; todo o mecanismo das Leis e da administração; a economia, a justiça; a instrucção; a escola, a officina, o quartel; a paz e a guerra; a historia e a politica, a poesia e a philosophia; a sciencia e a arte; o passado, o presente e o futuro da nacionalidade.”
Observa-se que a Defesa Nacional não é específica das Forças Armadas mas integrada por todas as forças vivas da Nação.
Para que seja possível a adoção do DIA 1º DE SETEMBRO,  como data da abertura da Semana da Pátria e denominá-lo DIA DA DEFESA NACIONAL, será necessária  a   sua criação, por Lei e mais, que seja alterado o § 1º do Art. 12 da Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971-Símbolos Nacionais,   de:
         ” § 1º-A substituição dessa Bandeira será feita com solenidades especiais no 1º domingo de cada mês, devendo o novo  exemplar atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído  comece a ser arriado.”        Para :
         “ § 1º-A substituição dessa Bandeira será feita com solenidades especiais no 1º domingo de cada mês – excetua-se o mês de setembroquando será feita no Dia 1º - devendo o novo  exemplar atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído  comece a ser arriado.”    

8. Atualmente a  atividade de maior destaque, promovida pela LIGA,  é a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, realizada pela primeira vez em 1938.
O  FOGO   SIMBÓLICO  DA   PÁTRIA     surgiu    da idéia de um grupo de patriotas gaúchos  que  buscava  um  símbolo  que  representasse  o ardor patriótico do povo brasileiro.      A lembrança do FOGO -  que vem acompanhando o homem desde os primórdios da sua evolução -  e a  presença  da  Chama   Olímpica,   unindo   raças, fizeram com que ELE fosse escolhido como símbolo.
A  LIGA, envolvendo-se  com  a  idéia, criou a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria -CFSP, que  deveria percorrer, como revezamento, todo o Chão da Pátria. À Corrida de 1938, com apenas 26 km, percorridos entre VIAMÃO e PORTO ALEGRE, no Rio Grande  do  Sul,  seguiram-se  outras,   destacando-se,   com   11.000 km,  a      do Sesquicentenário da Independência, tendo a Chama,    partindo dos quatros cantos do BRASIL, chegado até o Monumento do Ipiranga. Lamentavelmente,  em face de razões que    independeram da Liga,  a   Corrida  dos 500 anos,   que  iria percorrer 20.000 km e  algumas  centenas  de  municípios  da  nossa Pátria não foi realizada, porque  a  autoridade federal que decidiria, não  julgou  a nossa  proposta capaz de motivar a mídia e, por isso,  a Corrida não foi realizada
9. O FOGO SIMBÓLICO tradicionalmente era trazido   de um recanto histórico até a Capital da República. Desde a inauguração da PIRA DA PÁTRIA, no dia 21 de abril de 1987, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em atendimento a  uma proposta da Liga, o  FOGO  SIMBÓLICO  DA   PÁTRIA   passou  a  arder, permanentemente, naquele Monumento, de lá sendo transferido, simbolicamente, no dia da abertura da Semana da Pátria, para todos os municípios brasileiros.

A cerimônia  do FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA será descrita  no item
                           “  FOGO SIMBÓLICO DA PATRIA “

 Em 2009 será realizada no dia 30 de agosto, às 10 horas – hora de Brasília

10. A  cada  ano  a LIGA tem escolhido um tema ou um vulto da história pátria, como símbolo da Corrida.    São   exemplos   a   escolha  de  “CIDADANIA:DEVERES   E DIREITOS"  e  “CRIANÇA-CIDADÃO DO AMANHÔ ,  alertando  o  povo   brasileiro sobre  a   necessidade   de   voltarmos   as   nossas  atenções  para  a formação do CIDADÃO,  desde  os primeiros   anos da  criança  na escola, valorizando o amor à Pátria , pela  prática  do civismo e do patriotismo e, com ênfase, direcionada para a honestidade de propósitos.  A visão correta da cidadania tem como princípio básico o cumprimento dos deveres e a seguir, a exigência dos direitos.     Nos três últimos anos, e neste ano, passou a LIGA a abordar o tema :
                   AMAZÕNIA: OCUPAÇÃO,DEFESA e GUARDA,
buscando   com  isso  alertar   o   povo   brasileiro   sobre  o risco que corre a nossa AMAZÔNIA  de  ter  pedaços  do  seu território tomados por nações estrangeiras, à guisa de  defender  os  direitos  dos  povos  indígenas,  mas,  de fato,  buscando se apossar das imensas riquezas que se encontram naquele  pedaço da nossa Pátria. É triste sabermos que a quase totalidade do nosso povo desconhece os termos da Resolução da Organização das Nações Unidas,     que trata dos povos indígenas e que foi aprovada pela nossa representação na ONU. Essa Resolução, no entender dos dirigentes da LIGA representa uma séria ameaça futura à integridade do nosso território e pode representar perda da nossa soberania sobre parte da Amazônia.
                          
.Acesse neste “site” o item:
                  14-AMAZÔNIA:OCUPAÇÃO, DEFESA e GUARDA
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