domingo, 13 de agosto de 2017

UMA PRAÇA MUITO INTERESSANTE NO ORIENTE DE CAXIAS DO SUL



A Praça Dante Aliguieri, poeta Italiano e autor da Divina Comédia no oriente de Caxias do Sul no Estado do Rio Grande do Sul, esconde muitas informações que poucos Caxienses conhecem a principal praça desta cidade.


Se olharmos apenas a forma superficial, na sua forma atual e seus canteiros, não se pode "ver" a mensagem oculta que ali se encontra, pois, poucos leem o que está escrito nos monumentos .O traçado da Praça atual mantém os símbolos intocados .




Toda essa história remete ao final do século 19. Em 12 de março de 1897, menos de sete anos depois de Caxias do Sul ter conquistado sua emancipação, a cidade recebia uma de suas mais expressivas visitas. Ninguém menos que o presidente do Estado do Rio Grande do Sul, Júlio de Castilhos.


A distância de cerca de 150 quilômetros entre a Capital e o principal núcleo de imigração italiana, hoje considerada pequena, representava no final do Século 19 um obstáculo ao desenvolvimento, dada a precariedade das estradas. 

Assim, foi só em 1897, quase no fim de seu período governamental, que Júlio de Castilhos visitou Caxias pela primeira vez. E ficou maravilhado com o desenvolvimento da cidade e da região.




No discurso de saudação aos caxienses, pronunciado no antigo Hotel Bersani, Castilhos cunhou a expressão “Pérola das Colônias” para descrever seu encantamento com a cidade. 

E antes de despedir-se, fez uma promessa que seria cumprida em 1910: unir Caxias a Porto Alegre por uma linha férrea, feito que revolucionaria e economia e a vida nas colônias italianas. A partir daí, a cidade nunca mais seria a mesma…

O desenho da Praça foi traçado em 1928, na administração de Celeste Gobatto (1924-1928). Baseia-se no símbolos sagrados da Maçonaria:o compasso, o triângulo e o olho do "Grande Arquiteto do Universo". 

Por acaso, o ângulo superior do triângulo situa-se defronte da catedral, o olho é representado pelo chafariz. Tais símbolos se repetem no no monumento ao Duque de Caxias. Não se trata de uma coincidência. 


A Maçonaria sempre foi forte na cidade. Um de seus membros mais importantes foi Joaquim Pedro Lisboa, idealizador da Festa da Uva pós 1930.     




Texto e imagens de Eduardo Lecey copilados de diversos sites da internet, principalmente o Wikipedia

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