DIA 18 DE MARÇO É O DIA DA ORDEM DEMOLAY...
No dia 18 de março de 1314, Jacques de Molay, Grão-Mestre
dos Cavaleiros Templários, juntamente com seus companheiros Geoffroi de
Charney, Hugues de Peraud e Godefroi de Gonneville, foram queimados na fogueira
por acusações fraudulentas de heresia em Paris em uma ilha em o rio Sena, em
frente à Catedral de Notre Dame, a exatos 705 anos atrás.
Jacques de Molay, foi um nobre,
militar, cavaleiro e o último grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários.
Nascido em Molay, pertencia a uma família da pequena nobreza francesa. É hoje o
patrono da Ordem DeMolay.
Nascido em Molay, comuna francesa atualmente
localizada no departamento de Alto Sona, França, embora à época o vilarejo
pertencesse ao Condado da Borgonha. Muito pouco se sabe sobre sua infância e
adolescência; aos seus 21 anos de idade, como muitos filhos da nobreza
europeia, de Molay entrou para a Ordem dos Cavaleiros Templários (organização
sancionada pela Igreja Católica para proteger as estradas entre Jerusalém e
Acre - importante porto no mar Mediterrâneo).
Nobres de toda a Europa enviavam os filhos para
serem cavaleiros templários, e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito
rica e popular em todo o continente europeu e Oriente Médio.
Em 1298, Jacques de Molay foi nomeado grão-mestre
dos templários (assumiu o cargo após a morte de seu antecessor, Teobaldo
Galdino), uma posição de poder e prestígio. Mas passou por uma difícil
situação: as Cruzadas não estavam atingindo seus objetivos. O anticristianismo
sarraceno derrotou as Cruzadas em batalhas, capturando algumas cidades e portos
vitais dos cavaleiros templários e dos hospitalários (outra ordem de
cavalaria). Restou apenas um único grupo do confronto contra os sarracenos.
Os templários resolveram, então, se reorganizar e
readquirir sua força. Viajaram para a ilha de Chipre, esperando que a população
se levantasse em apoio à outra Cruzada. Em vez de apoio público, os cavaleiros
atraíram a atenção dos poderosos senhores feudais, muito deles seus parentes,
pois para se entrar na ordem teria de se pertencer à nobreza.
Em 1305, o rei da França Filipe IV, o Belo (r.
1285–1314) resolveu obter o controle dos templários para impedir a ascensão da
ordem no poder da Igreja Católica. O rei era amigo de Jacques de Molay devido
ao parentesco deles; o delfim Carlos, mais tarde Carlos IV (r. 1322–1328),
afilhado de Jacques. Mesmo sendo seu amigo, o rei de França tentou juntar a
ordem dos Templários e a dos Hospitalários, pois sentiu que as duas formavam
uma grande potência econômica e sabia que a Ordem dos Templários possuía várias
propriedades e outros tipos de riqueza.
Sem obter o sucesso desejado, de juntar as duas
ordens e se tornar um líder absoluto, o então rei de França armou um plano para
acabar com a Ordem dos Templários. Chamou o nobre francês Esquino de Floyran
com a missão de denegrir a imagem dos templários e de seu grão-mestre, e como
recompensa receberia terras pertencentes aos templários logo após derrubá-los.
O ano de 1307 marcou o começo da perseguição aos cavaleiros. Apesar de possuir
um exército com cerca de 15 000 homens, Jacques foi a França para o funeral de
um membro feminino da realeza francesa e levou consigo alguns cavaleiros. Onde
foram capturados na madrugada de 13 de outubro por Guilherme de Nogaret, homem
de confiança do rei Filipe IV.
Durante sete anos, Jacques de Molay e os cavaleiros
aprisionados na masmorra sofreram torturas e viveram em condições subumanas.
Enquanto isso, Filipe IV gerenciava as forças do papa Clemente V (1305–1314)
para condenar os templários e suas riquezas e propriedades foram confiscadas e
dadas a proteção do rei. Mesmo após três julgamentos Jacques continuou sendo
leal com seus amigos e cavaleiros, recusando-se a revelar o local das riquezas
da Ordem e denunciar seus companheiros.
Em 18 de março de 1314, Jacques de Molay foi levado
à Corte Especial. Como evidências, a corte dependia de confissões forjadas,
supostamente assinadas pelo grão-mestre. Desmentiu as confissões, sob as leis
da época a pena por desmentir era a morte.
Foi julgado pelo Papa Clemente V, e assim como
Jacques de Molay o cavaleiro Guido de Auvérnia desmentiu sua confissão e ambos
foram condenados. Filipe IV ordenou que ambos fossem queimados naquele mesmo
dia. Durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer
diante do tribunal de Deus, amaldiçoando os descendentes do então rei de
França.
Os Irmãos Fernando Kappel e Ernesto Lecey, candidatos ao Grão Mestrado Estadual do Grande Oriente Brasil - Rio Grande do Sul, na passagem do 705º ano da morte de Jacques DeMolay, saúdam a todos os sobrinhos e Irmãos da Ordem DeMolay.
Alem de incentivadores das entidades paramaçônicas, o Irmão Fernando Kappel teve o seu neto Zaka Kappel iniciado na Ordem DeMolay e Irmão Ernesto Lecey, o seu filho Eduardo Lecey, foi Oficial Executivo da Região metropolitana de Porto Alegre na Ordem DeMolay.
Imagens e texto de Eduardo Lecey e Wikipedia
Nenhum comentário:
Postar um comentário