ÁLVARO PALMEIRA, UM DOS GRANDES INCENTIVADORES DO RITO BRASILEIRO
GRÃO MESTRE NO GRANDE DO ORIENTE DO BRASIL
Nascido a 18 de julho de 1889, e falecido em 1992, Álvaro Palmeira foi médico, professor e diretor de Faculdade de Medicina. Foi iniciado maçom através da Loja "Fraternidade Espanhola", do Rio de Janeiro, a 9 de dezembro de 1920, e teve, portanto, quase 72 (setenta e dois) anos de atividade maçônica, durante os quais exerceu grande influência sobre a Maçonaria brasileira, colecionando, graças à sua atividade, amigos incondicionais e adversários irreconciliáveis, o que é próprio dos homens com luz própria, que incomodam os medíocres.
Palmeira exerceu, praticamente, todos os altos cargos do Grande Oriente do Brasil: conselheiro, deputado à Soberana Assembléia Federal Legislativa, Grão-Mestre Adjunto e Grão-Mestre. Foi eleito Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Brasil, em 1942, quando Joaquim Rodrigues Neves (que já vinha exercendo, interinamente, o Grão- Mestrado) foi eleito Grão-Mestre. No início de 1944, Rodrigues Neves teve que enfrentar a ameaça de uma nova dissidência, liderada por Octaviano Bastos e Alexandre Brasil de Araújo, culminando por suspender, por dois anos, os direitos maçônicos de todos os participantes do movimento, através do Ato nº. 1.842, atendendo a uma resolução do Conselho Geral, de 22 de março de 1944. E complementou a ação, a 25 e 30 de março, com a suspensão de Dilermando de Assis (Ato nº. 1.843) e do Grão-Mestre Adjunto, Álvaro Palmeira (Ato Nº. 1.845), suspeitos de integrar o movimento, por discordância da atuação do Grão-Mestre. Mas, a 18 de maio de 1945, sob a liderança de Palmeira e Octaviano, era fundada a Grande Loja do Brasil, que teria vida curta.
A 13 de março de 1948, então, era criado o Grande Oriente Unido, do qual, além de Palmeira, faziam parte José Benedito de Oliveira Bomfim, Osmane Vieira de Resende e Moacyr Arbex Dinamarco, que, posteriormente, estariam à frente dos destinos do Grande Oriente do Brasil. No início de 1950, a quase falida Grande Loja do Brasil era absorvida pelo Grande Oriente Unido.
Esta dissidência duraria até 1956, quando Palmeira era o seu Grão-Mestre. A 22 de dezembro desse ano, pelo decreto nº. 1.767, era aprovado o Convênio para incorporação e reincorporação, ao Grande Oriente do Brasil, das Lojas do Grande Oriente Unido, com base no tratado ajustado a 27 de fevereiro de 1954, que havia sido acertado entre o Grão-Mestre do GOB, almirante Benjamin Sodré, e Leonel José Soares. Esse Convênio foi assinado no mesmo dia 22 de dezembro, pelo então Grão- Mestre, Ciro Werneck de Sousa e Silva, e pelo Grande Secretário, Antônio Astorga, representando o GOB, e pelo Grão-Mestre Álvaro Palmeira e pelo Grande Secretário Abelardo Albuquerque, representando o Grande Oriente Unido.
Retornando ao Grande Oriente do Brasil, Palmeira, por sua incontestável capacidade de liderança, tornou-se um nome proeminente e quase oracular na Obediência. Graças a isso, em 1963, era eleito Grão-Mestre Geral, tendo, como Adjunto, Erasmo Martins Pedro, para um mandato de cinco anos.
Na alta administração, chamados a colaborar com o Grão-Mestre, estavam nomes como Antônio Tarcílio de Arruda Proença, Tito Áscoli de Oliva Maia, Severo Coelho de Sousa, Moacyr Arbex Dinamarco, Osmane Vieira de Resende, Cândido Ferreira de Almeida, José Eduardo de Abreu, Paulo Maia Lucas, Abelardo Almeida Albuquerque, Ariovaldo Vulcano, Djalma Santos Moreira, Lysis Brandão da Rocha, Rudolf Wensche e Oscar Argollo.
Muitos eram remanescentes do Grande Oriente Unido, destacando-se: Tarcílio Proença, como 1º. Grande Vigilante, Dinamarco, como Grande Secretário de Administração, e Osmane, como Grande Secretário da Guarda dos Selos.
Em sua administração, agitada, em seu início, pelo golpe de 1964, Palmeira tratou da construção do prédio em terreno do GOB, no bairro de Fátima, da construção do palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, do início da construção no terreno do GOB, em Brasília, e da questão da desapropriação do Palácio do Lavradio, para a remodelação urbana do Rio de Janeiro.
Em relação ao Lavradio, ele comunicava, em seu relatório anual de 1965, que o governador do Estado já havia dado ordem para que o prédio fosse resguardado da demolição. Em relação a Brasília, comunicava que uma parte do plano de construção, à avenida W-5, estava realizada e, nela, as Lojas funcionavam.
Esta dissidência duraria até 1956, quando Palmeira era o seu Grão-Mestre. A 22 de dezembro desse ano, pelo decreto nº. 1.767, era aprovado o Convênio para incorporação e reincorporação, ao Grande Oriente do Brasil, das Lojas do Grande Oriente Unido, com base no tratado ajustado a 27 de fevereiro de 1954, que havia sido acertado entre o Grão-Mestre do GOB, almirante Benjamin Sodré, e Leonel José Soares. Esse Convênio foi assinado no mesmo dia 22 de dezembro, pelo então Grão- Mestre, Ciro Werneck de Sousa e Silva, e pelo Grande Secretário, Antônio Astorga, representando o GOB, e pelo Grão-Mestre Álvaro Palmeira e pelo Grande Secretário Abelardo Albuquerque, representando o Grande Oriente Unido.
Na alta administração, chamados a colaborar com o Grão-Mestre, estavam nomes como Antônio Tarcílio de Arruda Proença, Tito Áscoli de Oliva Maia, Severo Coelho de Sousa, Moacyr Arbex Dinamarco, Osmane Vieira de Resende, Cândido Ferreira de Almeida, José Eduardo de Abreu, Paulo Maia Lucas, Abelardo Almeida Albuquerque, Ariovaldo Vulcano, Djalma Santos Moreira, Lysis Brandão da Rocha, Rudolf Wensche e Oscar Argollo.
Muitos eram remanescentes do Grande Oriente Unido, destacando-se: Tarcílio Proença, como 1º. Grande Vigilante, Dinamarco, como Grande Secretário de Administração, e Osmane, como Grande Secretário da Guarda dos Selos.
Em relação ao Lavradio, ele comunicava, em seu relatório anual de 1965, que o governador do Estado já havia dado ordem para que o prédio fosse resguardado da demolição. Em relação a Brasília, comunicava que uma parte do plano de construção, à avenida W-5, estava realizada e, nela, as Lojas funcionavam.
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