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domingo, 14 de novembro de 2021
VIDA LONGA AO SUPREMO CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33 PARA O R.E.A.A.,! COMEMORANDO 189 ANOS DE FUNDAÇÃO!
Comemoramos os 189 anos de fundação do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o REAA, não poderia deixar de passar em branco esta data tão significativa, principalmente para os irmãos praticantes do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Como fundadores do Colégio Regional dos Grandes Inspetores Gerais do Rio Grande do Sul, ato acontecido em 12 de dezembro de 2010, assinaturas 05 Flávio André Teixeira, 18 Evandro Bandeira Lecey (IME 080108 ato 8089), Ernesto Luiz da Silva Lecey (IME 080109 ato 8088), não poderíamos deixar de estender nossas congratulações também aos demais fundadores, Inspetor Litúrgico e oficinas de graus.
O Supremo Conselho do Brasil – hoje denominado Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito – foi fundado no 12º dia, do 9º mês do A:.V:.L:. de 5832, mediante concessão de poderes outorgados ao súdito do Império do Brasil Francisco Gomes Brandão (1794-1880, autodenominado Francisco Gê Acayaba de Montezuma, natural da Bahia e diplomado em Direito por Coimbra), no 12º dia, do 1º mês do A:.V:.L:. de 5829.
Francisco Gomes Brandão, autodenominado Montezuma, ingressou cedo na vida política, em 1823 elegeu-se Deputado por sua terra natal, a Bahia, vindo para a Corte, no então Município Neutro na Cidade do Rio de Janeiro. Ali, exerceu – com seu verbo inflamado e talento reconhecido na oratória – ferrenha oposição ao Ministro da Guerra (possivelmente João Vieira de Carvalho, Marquês de Lages, posteriormente, em 1840, Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho fundado por Montezuma). Preso, foi exilado para a França, onde permaneceu por oito (8) anos (1823-1831). De volta ao Brasil, foi eleito para a Assembléia Geral Constituinte de 1831, onde ocupou lugar de destaque. Ali, tornou-se o primeiro Deputado, na história do Brasil, a lutar contra o tráfico negreiro, sendo, portanto, um dos pioneiros do movimento abolicionista, ideia e ideal que defendia com ardor, mesmo que isso, à época, fosse considerado ilegal. Em 1837 foi feito Ministro da Justiça e dos Estrangeiros, no 5º Gabinete da Regência do Padre Maçom Antônio Diogo Feijó, elegendo-se, novamente, Deputado pela Bahia. Ocupou, ainda o cargo de “Ministro Plenipotenciário”, Embaixador, junto ao Império Britânico, sendo, no Brasil o primeiro homem de ascendência negra a desempenhar uma função diplomática. Em 1850 foi nomeado Conselheiro de Estado e, no ano seguinte, elegeu-se Senador por seu estado natal. Montezuma, possivelmente, durante o seu período de exílio em território europeu, se iniciou na Maçonaria sob os auspícios do Grande Oriente de França, pois, pelo assentado na documentação relativa à fundação do Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano, em 17 de junho de 1822, pode-se concluir que, ainda, não era Maçom, assim como seria, praticamente, impossível sua iniciação antes do aludido exílio. No Brasil, quando do seu regresso, Montezuma filiou-se à Loja “Amizade Fraternal – nº 0010”, ainda hoje em atividade. Em 09 de fevereiro de 1833, ou 9º dia, do 12º mês do A:.V:.L:. de 5832, Montezuma, em Carta Circular aos Supremos Conselhos do Mundo, então existentes, comunica a solene fundação do Supremo Conselho para o Império do Brasil, do Rito Escocês Antigo e Aceito, no 12º dia, do 9º mês do A:.V:.L:. de 5832, ou seja, 12 de novembro de 1832, com todas as formalidades estabelecidas pelas Constituições, Estatutos e Regulamentos da Ordem, assim como em virtude dos poderes a ele confiados pelo Muito Poderoso Supremo Conselho para o Reino dos Países Baixos, do Rito Escocês Antigo e Aceito. Essa comunicação se verificava para confessar os deveres do novel Supremo Conselho, bem como reivindicar os seus direitos. Essa Carta Circular, transcrita no Livro “O SUPREMO CONSELHO NO BRASIL – síntese de sua história – RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO”, publicado pela Editora Maçônica “A TROLHA” Ltda., 1ª Edição em 2000, de autoria do saudoso publicista maçônico José Castellani, é o único documento que, além de confirmar a data de fundação, em território brasileiro, de um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito, faz alusão à outorga de poderes – para tal fundação – pelo Supremo Conselho dos Países Baixos, uma vez que à mencionada autorização (que alguns autores chamam de Carta-Patente) jamais foi encontrada. A comprovação da assertiva acima, quanto à concessão de poderes a Montezuma e a efetiva implementação dos mesmos, se encontra em Prancha enviada em dezembro de 1858, pelo Supremo Conselho da Bélgica ao Supremo Conselho do Brasil, quando da fusão deste último com o Grande Oriente do Brasil, cuja íntegra se encontra publicada no Boletim Oficial n° 16, maio/junho, de 1965, página 8, do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, do qual extraímos o seguinte excerto: “(...) Em sessão de 14 dêste mez o nosso Supr:. Cons:. tratou do pedido que nos fizestes de uma declaração a respeito dos poderes dados, no dia 12° do 1º mez do anno 5829, ao Ir:. Montezuma. Esses poderes deixaram de surtir effeito desde que o facto pelo qual foram conferidos se acha cumprido e pela fundação, em 1832, de um Supr:. Cons:. tornaram-se de facto extintos. (...)”. Os dois textos mencionados – tanto a Carta Circular de Montezuma quanto a Prancha do Supremo Conselho da Bélgica – mencionam, de forma inequívoca, a data de fundação, no território brasileiro, de um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito, legítimo, legal e reconhecido. Em face do exposto, só nos resta afirmar que a fundação do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito, se deu em 12 de novembro de 1832. SUPREMO CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33 PARA O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO “Mãe dos Graus Filosóficos Escoceses no Brasil" VIDA LONGA! Texto de responsabilidade da Secretaria de Comunicação do SCB ,Bairro Imperial de São Cristóvão/RJ recebido do irmão Rodolfo.
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