ELEITA NOVA DIRETORIA DA
LIGA DA DEFESA NACIONAL
No dia 21.01.14 as 9:30 horas após a segunda chamada, conforme previsto no edital, foi realizada a eleição para a nova diretoria executiva da Liga da Defesa Nacional - Rio Grande do Sul.
Após a contagem dos votos o resultado foi o seguinte:
Presidente : Júlio Cézar Benites Teixiera
1º Vice Presidente - Álvaro Raul Cruz Ferreira
2º Vice Presidente - Marco Elias Dangui Pinheiro
Blog Rito Brasileiro saúde os eleitos e ratifica o seu apoio.
Convidamos todos para abrirem em sua Cidade um Núcleo da Liga da Defesa Nacional.
HISTÓRICO DA LDN
- Categoria: Uncategorised
- Publicado em Sábado, 12 Novembro 2011 19:17
- Escrito por Super User
- Acessos: 2428
1. A Liga da Defesa Nacional - LDN é uma entidade cívico-cultural, fundada em 7 de setembro de 1916, por uma plêiade de ilustres patriotas, liderados pelo poeta Olavo Bilac.
A Liga tem personalidade jurídica própria, autonomia administrativa, duração indeterminada e jurisdição em todo o Território Nacional, exercendo as suas atividades através de uma Diretoria Nacional, em Brasília e Diretorias e/ou Representações instaladas em alguns Estados.
2. A ata de fundação, lavrada de próprio punho por OLAVO BILAC, contém a relação histórica dos seus fundadores, entre os quais cidadãos da estirpe do Dr. Pedro Lessa, Dr. Miguel Calmon, Dr. Wenceslau Braz (à época, Presidente da República), Almirante Alexandrino de Alencar (à época, Ministro da Marinha), General Caetano de Farias ( à época, Ministro da Guerra), Conselheiro Ruy Barbosa, Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves, Dr. João Pandiá Calógeras (à época, Ministro da Fazenda), Monsenhor Vicente Lustosa, Dr. Miguel Couto e o poeta Coelho Neto.
3. A finalidade da entidade, consubstanciada no seu Estatuto inicial, datado de 23 de setembro de 1916 - "robustecer na opinião pública nacional um elevado sentimento de patriotismo", continua em vigor nos dias atuais. Também no Estatuto inicial foi expresso que a entidade seria independente de qualquer credo político, religioso ou filosófico, definindo, ainda, que o Presidente da Liga seria sempre o Presidente da República, tanto que o Dr. Wenceslau Braz foi o seu primeiro Presidente e primeiro signatário do Estatuto. Tal postura indicava a preocupação dos fundadores em dar à nova entidade uma grandeza concordante com a sua finalidade. Em 1986, a reforma estatutária, considerando a impraticabilidade do acesso ao Presidente da República, colocou-o como Presidente de Honra.
Em passado já distante, a LIGA teve Diretorias ou Representações em todos os Estados. O falecimento ou o envelhecimento de muitos desses dirigentes, sem que outros cidadãos se dispusessem a assumir o encargo – que é honorífico e, por isso mesmo, não remunerado – de representar a LIGA no seu Estado, fez com que a Entidade ficasse sem representação na maioria dos Estados.
Em Janeiro de 2009, restavam ativas as Diretorias do Rio Grande do Sul (inquestionavelmente a mais atuante dentre todas as Diretorias), de Santa Catarina, do Paraná, do Rio de Janeiro (berço da LIGA) , do Ceará, do Piauí, do Maranhão e as Representações de São Paulo, da Paraíba, do Pará e de Rondônia e em vias de instalação, as do Amazonas e de Roraima
4. Pelo valioso teor das suas i déias cívico-patrióticas e pela presença, no seu quadro de dirigentes, de figuras de destaque nacional, a Liga teve, pôr muito tempo, uma marcante atuação, assessorando os dirigentes do País no que se referia a civismo e a patriotismo. Pêlos serviços prestados à sociedade brasileira, na sua área de atuação, foi considerada de Utilidade Pública Federal pelo Decreto n°
67576, de 16 Nov 70, condição reafirmada pôr Decreto de 7 de fevereiro de 1997. A Liga é agraciada com a Ordem do Mérito Naval, do Mérito Militar e do Mérito Aeronáutico e com as Medalhas Cruz do Mérito da Educação Cívica ,Tamandaré, Pacificador e Imperador D. Pedro II.
5.A sua participação na vida nacional está bem expressa pela proposta feita ao Governo, que resultou na obrigatoriedade do ensino do português nas colônias de imigrantes, que até então ensinavam apenas o idioma do país de origem. Também a inclusão do ensino formal de assuntos ligados ao civismo e ao patriotismo, nas escolas, com ênfase para o canto do Hino Nacional, o culto à Bandeira e o conhecimento da história pátria, teve origem em sugestão desta Entidade.
Mais recentemente, quando esteve em pauta a celebração de um Acordo entre o Brasil e os Estados Unidos da América, para utilização da Base de Lançamento de Foguetes de Alcântara, Acordo considerado por muitos – e pela Direção da Liga da Defesa Nacional - como ofensivo à soberania nacional, esta Entidade desenvolveu extraordinário trabalho de alerta, dirigido aos mais diversos escalões de direção da vida nacional, pregando a rejeição do Acordo. O Acordo foi rejeitado e preservada a soberania nacional sobre a Base de Alcântara
6.A LIGA tem utilizado em muitas das suas mensagens anuais, a busca pela conscientização dos nossos cidadãos, a partir da juventude, de que a palavra CIDADANIA não expressa apenas a garantia de DIREITOS, mas também e com maior ênfase, aponta para a obrigatoriedade do cumprimento dos DEVERES, posto que somente o cumprimento dos DEVERES, pelos cidadãos, nas suas múltiplas atividades na sociedade, assegurará os DIREITOS de cada um.
Como exemplo, cita a LIGA o DEVER do Estado de prover educação para o povo; o DEVER do Professor, de ensinar... e o DEVER do aluno – ESTUDAR!
No momento atual a LIGA vem se empenhando, junto aos Poderes Constituídos e irmanada com outras instituições – a ORGANIZAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DA ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA, o CLUBE DE ENGENHARIA DE BRASILIA e o INSTITUTO BRASILEIRO DE ENGENHARIA, para conscientizar os nossos dirigentes, nos Três Poderes e o nosso povo em geral, sobre o risco que corre o BRASIL de, num futuro distante, perder a soberania sobre pedaços da nossa Pátria, na AMAZÔNIA. Aqueles que acompanham o assunto, assustam-se diante de concessões, em reservas contínuas, de grandes glebas desse importante pedaço da nossa Pátria a etnias indígenas, fato que se associa à incompreendida aprovação, pelo BRASIL,em 13 de setembro de 2007, da DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS, objeto da Resolução da Organização das Nações Unidas. Aqueles que se encontram distantes das grandes decisões nacionais certamente gostariam de saber em que se baseou o nosso representante na ONU – ou por ordem de quem – para aprovar um documento QUE CONTÉM TEXTOS QUE FEREM A NOSSA LIVRE GESTÃO SOBRE O NOSSO POVO, QUE INCLUI OS SILVICOLAS QUE HABITAM A AMAZÔNIA.
Assusta-nos também, a presença de grande quantidade de ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONG), integradas por cidadãos de outros países, sem controle do Estado Brasileiro, em vastas regiões da AMAZÔNIA. O assunto é tão importante que decidimos colocá-lo como um item de nosso site
ITEM 15- AMAZONIA:OCUPAÇÃO, DEFESA e GUARDA
onde será tratado com profundidade
7. Anualmente comemoramos a Semana da Pátria , em todo o Território Nacional.. Pois bem, a Semana da Pátria, formalmente não existe. Ela se inicia em data variável, quando, para ser efetivamente uma semana, segundo o entendimento da LIGA, deveria ter sempre início no dia 1º de setembro, para terminar no dia 7 de setembro, o Dia da Independência - este formalmente criado - Lei 5.571, de 28 de novembro de 1969
Desde o ano 2000, tem a LIGA uma proposta para criação da Semana da Pátria - proposta renovada em 2007- formalizando-se a sua existência, com o seu início em 1º de setembro – que seria denominado Dia da Defesa Nacional – e término no Dia da Independência, 7 de setembro. Registramos, por importante, a definição de Defesa Nacional, dada por OLAVO BILAC, no dia 7 de Setembro de 1916, definição que se mantém atual e que é apresentada a seguir, no texto original:
“A defesa nacional é tudo para a Nação. É o lar e a Patria; a organização e a ordem da familia e da sociedade; todo o trabalho, a lavoura, a industria, o commercio; a moral doméstica e a moral politica; todo o mecanismo das Leis e da administração; a economia, a justiça; a instrucção; a escola, a officina, o quartel; a paz e a guerra; a historia e a politica, a poesia e a philosophia; a sciencia e a arte; o passado, o presente e o futuro da nacionalidade.”
Observa-se que a Defesa Nacional não é específica das Forças Armadas, mas integrada por todas as forças vivas da Nação.
Para que seja possível a adoção do DIA 1º DE SETEMBRO, como data da abertura da Semana da Pátria e denominá-lo DIA DA DEFESA NACIONAL, será necessária a sua criação, por Lei e mais, que seja alterado o § 1º do Art. 12 da Lei 5.700, de 1º de setembro de 1971-Símbolos Nacionais, de:
” § 1º-A substituição dessa Bandeira será feita com solenidades especiais no 1º domingo de cada mês, devendo o novo exemplar atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído comece a ser arriado.” Para :
“ § 1º-A substituição dessa Bandeira será feita com solenidades especiais no 1º domingo de cada mês – excetua-se o mês de setembro, quando será feita no Dia 1º - devendo o novo exemplar atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído comece a ser arriado.”
8. Atualmente a atividade de maior destaque, promovida pela LIGA, é a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, realizada pela primeira vez em 1938.
O FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA surgiu da idéia de um grupo de patriotas gaúchos que buscava um símbolo que representasse o ardor patriótico do povo brasileiro. A lembrança do FOGO - que vem acompanhando o homem desde os primórdios da sua evolução - e a presença da Chama Olímpica, unindo raças, fizeram com que ELE fosse escolhido como símbolo.
A LIGA, envolvendo-se com a idéia, criou a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria -CFSP, que deveria percorrer, como revezamento, todo o Chão da Pátria. À Corrida de 1938, com apenas 26 km, percorridos entre VIAMÃO e PORTO ALEGRE, no Rio Grande do Sul, seguiram-se outras, destacando-se, com 11.000 km, a do Sesquicentenário da Independência, tendo a Chama, partindo dos quatros cantos do BRASIL, chegado até o Monumento do Ipiranga. Lamentavelmente, em face de razões que independeram da Liga, a Corrida dos 500 anos, que iria percorrer 20.000 km e algumas centenas de municípios da nossa Pátria não foi realizada, porque a autoridade federal que decidiria, não julgou a nossa proposta capaz de motivar a mídia e, por isso, a Corrida não foi realizada
9. O FOGO SIMBÓLICO tradicionalmente era trazido de um recanto histórico até a Capital da República. Desde a inauguração da PIRA DA PÁTRIA, no dia 21 de abril de 1987, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em atendimento a uma proposta da Liga, o FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA passou a arder, permanentemente, naquele Monumento, de lá sendo transferido, simbolicamente, no dia da abertura da Semana da Pátria, para todos os municípios brasileiros.
A cerimônia do FOGO SIMBÓLICO DA PÁTRIA será descrita no item
“ FOGO SIMBÓLICO DA PATRIA “
Em 2009 será realizada no dia 30 de agosto, às 10 horas – hora de Brasília
10. A cada ano a LIGA tem escolhido um tema ou um vulto da história pátria, como símbolo da Corrida. São exemplos a escolha de “CIDADANIA:DEVERES E DIREITOS" e “CRIANÇA-CIDADÃO DO AMANHÔ , alertando o povo brasileiro sobre a necessidade de voltarmos as nossas atenções para a formação do CIDADÃO, desde os primeiros anos da criança na escola, valorizando o amor à Pátria , pela prática do civismo e do patriotismo e, com ênfase, direcionada para a honestidade de propósitos. A visão correta da cidadania tem como princípio básico o cumprimento dos deveres e a seguir, a exigência dos direitos. Nos três últimos anos, e neste ano, passou a LIGA a abordar o tema :
AMAZÕNIA: OCUPAÇÃO,DEFESA e GUARDA,
buscando com isso alertar o povo brasileiro sobre o risco que corre a nossa AMAZÔNIA de ter pedaços do seu território tomados por nações estrangeiras, à guisa de defender os direitos dos povos indígenas, mas, de fato, buscando se apossar das imensas riquezas que se encontram naquele pedaço da nossa Pátria. É triste sabermos que a quase totalidade do nosso povo desconhece os termos da Resolução da Organização das Nações Unidas, que trata dos povos indígenas e que foi aprovada pela nossa representação na ONU. Essa Resolução, no entender dos dirigentes da LIGA representa uma séria ameaça futura à integridade do nosso território e pode representar perda da nossa soberania sobre parte da Amazônia.
.Acesse neste “site” o item:
14-AMAZÔNIA:OCUPAÇÃO, DEFESA e GUARDA
Nenhum comentário:
Postar um comentário