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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O APELO DE UM Ir.´. !


Quando fui iniciado, a vida para mim ganhou um novo sentido, pelas novas amizades e pelo ensinamento que recebia nas instruções de meus preceptores.

A sessão maçônica era uma coisa extraordinariamente nova e reveladora. Sonhava em crescer na Ordem e ser como aqueles Irmãos mais antigos, pois via neles tanto conhecimento e amizade, meus sábios inspiradores.

Aqueles “velhinhos” eram a porta para meu ingresso no conhecimento e na filosofia da Arte Real.  Para mim, eles viviam num mundo de felicidade e que aquilo era uma herança, que levariam até os dias da velhice.

Esse sentimento inundava o meu espírito de paz e esperança. Jamais poderia pensar que o caminhar dos anos trouxesse consigo mudanças tão importantes.
Parece que a juventude não conhece o segredo para a transmutação e quando a idade avança, somos pegos por uma realidade surpreendente, às vezes desalentadora.

A Ordem que servimos por décadas a fio, despendendo os maiores esforços, nos abandonara na idade senil. Justamente quando estamos mais carentes e fragilizados.

Na America do Norte, os maçons idosos vão para o albergue da Ordem onde vivem em paz e dignamente. Toco nesse assunto, levando em conta casos de Irmãos que vivem no mais completo abandono maçônico.  Vitimados por uma enfermidade não saem para lugar algum, aprisionados em suas casas.

Essa realidade é bem diferente dos Templos aconchegantes e das amplas festas e Copos D'Água que um dia frequentaram. Aquela alegria barulhenta e os abraços fraternos deram lugar ao abandono, ao ostracismo involuntário e ao silêncio cósmico que arrasa seu moral.

Se tivessem a mão amiga de um Irmão, poderia ir à Loja, aos almoços e de novo serem felizes.

A maçonaria, pródiga em ajudar os velhinhos dos asilos profanos, vira a cara para seus próprios membros que nem sempre precisam de apoio pecuniário, apenas de uma visita.

A tentativa de levar Irmãos à casa de um enfermo sempre resulta em fracasso, pois ninguém se interessa. Os Veneráveis Mestres, esses, nunca vão. O tempo corre célere e a vida escapa pelos dedos como o mercúrio.

Irmãos, ainda há tempo, embora curto, para amar o próximo, pois o Céu não pode esperar.

(Autor desconhecido – recebido na lista hospitaleiro-Brasil)


Meus IIr.´. temos um belo exemplo a ser seguido que é a Casa do Maçom em Barretos:
http://www.casadomacombarretos.com.br/

2 comentários:

  1. É muito gratificante ver todos participando de atos de benemerência em favor de necessitados. Ações civis, religiosas e as mais diversas associações criam asilos, creches, escolas, casas de abrigo e orfanatos e os IIr.'. colaboram enviando produtos que se tornam essenciais para legiões de carentes. Essas ações maçônicas que atendem aos necessitados em geral mesmo amenizando as condições de vida de muitos, não será capaz de resolver os problemas da miséria, do abandono e das exclusões decorrentes de históricos processos de políticas de concentração de renda, de falta de escolas, da permanente falta de assistência da paternidade responsável e da ausência de uma efetiva política de escolaridade pública e de qualidade. Os esforços da Maçonaria, encaminhados para o público em geral, é a falta de previdência para dar assistência necessária para os Irmãos que se surpreendem com a amargura do desemprego, com o abandono ou falta de recursos de familiares para a assistência à velhice e a inexistência de uma efetiva conscientização de um sentimento de mútuo socorro para ser dirigido em favor de melhores condições de trabalho e de renda entre os próprios Irmãos. Somente casos extremos e pontuais de abnegados maçons que passam para uma velhice de provações eventualmente recebem apoio financeiro para suprimento de cuidados médicos, remédios e até de alimentos, pois as dificuldades de honrar os compromissos com os metais em muitos casos é o fator determinante para a sumária exclusão do Irmão inadimplente, sem que se perquira das necessidades que está enfrentando para seu próprio sustento e de sua família. O despertar deste sentimento de fraternidade mais abrangente e verdadeiro, tem início através de publicações que rasgam nossa própria pele e a conscientização desta sensibilidade pode ser um novo caminho de realização de uma efetiva ação de mútua ajuda neste círculo de bem-querer que nos une em laços de verdadeira fraternidade.. Parabéns pela postagem desta significativa mensagem para despertar a todos que estão bem sobre necessidades de nossos Irmãos que enfrentam adversidades imprevisíveis e fortuitas superáveis com a ajuda de todos.

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    1. Meu estimadíssimo Ir.´. Nicolau Lutz, quando recebi esta mensagem pensei da mesma forma que o Ir.´., como em tudo é preciso uma profunda avaliação e reflexão, esta questão do abandono do Ir.´., da cunhada (viuva) e dos sobrinhos me incomoda e muito. E quando ficarmos mais velho e realmente não tivermos toda esta disposição ai não serviremos mais para ser maçons? TFA

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